No passado sábado, 9 de Maio, teve lugar o XIV Bocage – Festival Internacional de Tunas de Setúbal no Auditório da Anunciada.
A tuna anfitriã, ESTuna – Tuna de Engenharia da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, abriu o festival com “Sereia do Sado” seguida de ”Rio Azul”.
Seguiu-se a Tuna da Escola Básica 2,3 de Aranguez, uma tuna constituida na sua maioria por alunos dessa escola, que interpretou músicas como “Tudo o que eu te dou”, celebrizada pelo Pedro Abrunhosa, e a “Maria Albertina”, de António Variações.
Teve então início o desfile das tunas a concurso, com a Tuna de Derecho de Salamanca, com sete elementos em palco interpretaram “Verbena de San Cayetano”, “Alma, corazon y vida” entre outras. De realçar a prestação do pandeireta, com umas cambalhotas originais e sempre no tempo/ritmo certo.
A segunda tuna a concurso, para recordar tempos passados, foi a Versus Tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve, com catorze elementos, brindou-nos com “Cidade Cetim”, “Variações para bandolim em Si Menor” – o seu instrumental, “Foi Deus” – música de solista e, por fim, o Hino da Tuna – música em que se destacaram os dois pandeiretas pela sua coordenação.
Houve tempo para um breve intervalo, onde se aproveitou para rever caras conhecidas e “provar” o moscatel.
A Tuna Mística de Portugal, extra-concurso, abriu a segunda parte. Com a animação constante e o jeito descontraído que os caracteriza e algumas caras “novas” interpretaram temas como “Sempre que brilha o Sol”, “Capuchinho” e “Qual é o melhor dia para casar”.
O Real Tunel Académico – Tuna Universitária de Viseu tomou então o seu lugar no palco. Eram aproximadamente dezoito e interpretaram ”Rua Escura 43”, “Estudante de Viseu”, “Trilhos” – o seu instrumental, “Serenata ao anjo” onde o solista brilhou e “Hino Traçado” onde foi notória a interacção entre os pandeiretas.
Por fim, chegou a vez da Semper Tesus – Académica da Escola Superior Agrária de Beja encher o palco com o instrumental “Gato Preto Gato Branco” de Emir Kusturica, “Jura” para dar voz ao solista, “Travessa do Poço dos Negros”, “Chuva” e “Noites de magia”. O destaque vai, sem dúvida, para o momento em que os os seis pandeiretas fizeram, coordenados, a sua coreografia e, numa situação distinta, quando os três porta-estandartes se exibiram em simultaneo.
Para encerrar o festival e dar início à outra festa, a ESTuna voltou a palco para interpretar mais alguns temas e dar a conhecer os resultados:
Melhor instrumental: Real Tunel Académico
Melhor pandeireta: Semper Tesus
Melhor porta-estandarte: Semper Tesus
Melhor solista: Real Tunel Académico
Tuna + público: Semper Tesus
Tuna + tuna: Real Tunel Académico
Tuna + xarrouca: Versus Tuna
Melhor tuna: Real Tunel Académico
Um agradecimento ao companheiro de jornada – Kanivetes – a tua paciência não tem limites! Mas faltavas lá tu, ó Carolina!