sexta-feira, 24 de abril de 2009

VII Festubi, a reportagem...

A pedido da Deseruna - Tuna Académica da Universidade da Covilhã, publicamos a reportagem do VII FESTUBI, realizado pela Catarina Santos, membro da Tuna Feminina Meninas e Senhoras da Beira - Viseu.

“Por entre algumas nuvens e uns raios de sol fugidios, mesmo na encosta da Serra da Estrela, na bela cidade da Covilhã, decorreu no passado fim-de-semana (17, 18 e 19 de Abril) o VII FESTUBI, organizado pela Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior.


O Festival iniciou na Sexta-feira com as apresentações das músicas para o concurso de melhor serenata. A abertura das serenatas ficou a cargo dos afilhados da Desertuna, a Tuna - Mus – Tuna Médica da Universidade da Beira Interior (Extra-concurso). Após o espectáculo decorrido no Teatro Cine, a festa continuou animada no Buffalu’s Bar, em pleno centro histórico da Cidade Neve.

Depois de uma noite longa e um almoço bocejado, iniciou-se o tradicional passa-calles por entre as ruas centrais da cidade e alguns bares/cafés, proporcionando um ambiente alegre entre tunos e espectadores que por lá circulavam, bem regado com Licor Serrano, cerveja e outras bebidas.

O espectáculo principal iniciou por volta das 21.30h, no Teatro Cine, tendo esta edição do FESTUBI batido todos os recordes de bilheteira, ficando com lotação esgotada pouco depois do espectáculo começar.

Após um curta introdução feita pelos membros da direcção da Desertuna, a apresentação ficou a cargo de Pedro Neves, que animou a todos com o seu espírito de comediante, sendo gratificado no final com título de Tuno honorário da Desertuna.


A cortina abriu, as luzes apagaram-se e o espectáculo começou com a Tuna-Mus (extra-concurso), que tocou, entre outras, a sua “Doce Covilhã” (original), um instrumental baseado num medley de bandas sonoras de vários filmes conhecidos e o “Vinho Verde”, recordando Carlos Paião.

Seguiu-se a Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão, que iniciou a actuação com um momento especial de uma declaração de amor do seu cão de loiça, para a Milou (a raposa da Desertuna). Entre o seu repertório, recordou-nos Simone de Oliveira em “Sol de Inverno” e Zeca Afonso num excelente arranjo da “Canção de Embalar”, passando ainda pela animada “Académica”.

Continuou o espectáculo, desta vez com a TUSA – Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum, da mui bela ilha Terceira – Açores. Apresentou uma actuação com um show de estandartes e pandeiretas, fulcrais durante a actuação em temas como o “Cowboy da Meia-noite” e “Despedida”, passando pelo instrumental, também original - “Já não é a primeira vez que me enganas”. E foi com o sotaque açoriano no ouvido e respectivas traduções para português, que partimos para o intervalo.

O início da segunda parte trouxe-nos a anTúnia – Tuna da Universidade Nova de Lisboa com os seus “Sonhos” e o inconfundível arranjo de “Hein Klein Nachtmusik” de Amadeus W. Mozart. Ouvimos ainda, de Miguel Matamoros, as “Lágrimas Negras” num ritmo originalmente cubano, contagiante.

Para finalizar, subiu a palco a Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, acompanhada do seu amigo bruxo - “Alexandrino”. Ouvimos o instrumental “Perestroika”, “Vocês sabem lá” e, de Alda Lara, a conhecida “Mãe negra”, entre outras.

Finalizadas as tunas a concurso, a tuna anfitriã apresentou-nos uma actuação de originais com bastantes surpresas. Ouviram-se a notas do “Toninho” com coreografia de pandeiretas e estandartes, bastante divertida. Seguiram-se a “Covilhã” e “Sinfonia de um Beijo” cantadas e tocadas em conjunto com o Coro Feminino e a Orquestra de Cordas com Oboé da Escola Profissional de Artes da Beira Interior e direcção de Rodrigo “Saxoman” Raposo. No mesmo registo, e inspirada na obra de Luís Vaz de Camões - “Os Lusíadas”, foi apresentada a “Odisseia da Desertuna”, desdobrada em quatro peças distintas: “Praia Lusitana”,”A Nau e o Sonho”, “Adamastor” e “Chegada à Índia”.

Depois de um estrondoso aplauso de pé dado pelo público à tuna da casa e durante quase três minutos, foram entregues os seguintes prémios:

Tuno mais Abutre: “Pico” da TUSA
Melhor Serenata: TAUL F – Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão
Melhor Passa-calles: TUSA - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum da Terceira - Açores
Melhor Pandeireta: anTúnia – Tuna da Universidade Nova de Lisboa
Melhor Estandarte: TUSA - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum da Terceira - Açores
Melhor Solista: TAISEP- Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto
Melhor Instrumental: TAISEP- Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto

Tuna mais Tuna: Prémio dividido entre duas tunas, são elas a TUSA - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum da Terceira – Açores e a TAUL F – Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão

2ª Melhor Tuna: TUSA - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum da Terceira - Açores
Melhor Tuna: TAISEP- Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto

A festa continuou sempre muito animada na Discoteca Ex-líbris, com um convívio muito agradável entre todos os presentes, bem ao jeito das gentes da Covilhã e das tunas de Portugal.

Parabéns à Desertuna pelo sucesso de mais uma edição do FESTUBI, e porque são uns grandes embaixadores da Covilhã, da UBI, e da Beira Interior, venha mais um para o ano….”

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